Centenas de famílias portuguesas descobriram no aeroporto que as férias de sonho eram burlas devastadoras. “O nome não consta da lista de passageiros” – a frase que deixou 122 lesados sem férias e custou ao Estado português quase 120 mil euros através do Fundo de Garantia de Viagens e Turismo (FGVT), em 2025.
Burlões criam agências falsas, vendem destinos paradisíacos e desaparecem com o dinheiro. Exigem transferências diretas, apresentam alojamentos inexistentes e vouchers fantasma. Os sinais de perigo incluem anúncios em sites suspeitos, ofertas “irresistíveis” e pagamentos fora de plataformas seguras.
Para se proteger, confirme sempre se a agência está no Registo Nacional das Agências de Viagens e Turismo, utilize apenas plataformas oficiais, verifique o cadeado HTTPS e nunca pague fora do sistema. Desconfie de preços muito baixos e guarde comprovativos.
Se for vítima, contacte a PSP, recolha provas e procure apoio jurídico. Um advogado poderá apresentar queixa e accionar o FGVT. Este fundo cobre despesas de viagem não realizadas, desde que cumpridos certos requisitos.
Consultar um advogado pode ser a diferença entre férias de sonho e pesadelo financeiro.